sábado, 18 de setembro de 2010

Sabe aqueles dias que você fica tentando terorizar quem realmente é? Pois é, não é nada fácil se descrever quando se pensa que se conhece. Mas eu sou assim, posso não me conhecer, contudo eu sou. Pior seria se eu não fosse. Gosto de fugir por um tempo, de sumir, nem que seja em meus pensamentos. Às vezes eu só estou em matéria, e pode ter certeza, que o lugar que eu não estou, mas que eu queria estar, é mais interessante do que o que eu aparento estar... Sou inteira quando estou com quem eu amo. Falo na cara. Fico estressada fácil. Perco as rédias quando outrém diz o que não cabe, faz o que não diz. Entristeço quando me decepciono, e me decepciono quando entristeço. Sou louca. Louca. Faço as coisas em cima da hora. Falo coisas antes do momento. Jogo tudo pra cima e choro. Choro. Ah, tenho crises existênciais! E nessas crises, eu escrevo melhor, eu penso, e por tanto pensar, vejo o quanto o mundo todo é hostil... e entro em crises existenciais profundas... A melhor coisa é quando eu me encontro em um livro, fico impressionada como alguém que não me conhece consegue compartilhar como eu me sinto, ou como sou, de uma maneira tão ímpar, passo muito tempo lendo uma frase, ou melhor, entendendo. Pulo as páginas que me parecem frívolas. Risco o livro. Me conforto no livro. Tenho dúvidas, sobre tudo. Sobre todos. Demoro pra dormir. Esqueço o que sonho. Sonho acordada quando leio. Leio por isso. Estendo um drama muitas vezes desnecessário. Inteligência me encanta. Criança me encanta. Pessoas me surpreendem. Pessoas me desapontam. Me iludo no começo. Caio na real fácil. Não gosto de nada limitado, nem de gente limitada. Converso sobre tudo. Sem dogmas. Vivo por algum propósito, e é por ter um que continuo viva. Penso muito sobre de onde vim, pra onde vou... coisas que eu nunco encontro respostas... e se encontrasse, qual seria o propósito, e a graça?

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